Clique na imagem e confira a programação completa do 31º Festival de Inverno de Garanhuns
Respire história!
.Inscrições abertas.
Em redes sociais e saraus, muitos e ainda anônimos poetas, generosamente nos presenteiam com suas obras primeiras.
Atenta ao momento, a Vivara Editora Nacional, transporta a arte das redes para os livros.
A poesia dos novos autores estará ao alcance do público leitor.
Poetas produzindo obras de conceituada qualidade literária.
Uma iniciativa que promove a produção da poesia brasileira.
Estão abertas as inscrições para Seleção Poesia Brasileira, Poesia Livre 2023.
Podem participar da seleção todos os brasileiros natos ou naturalizados maiores de 16 anos.
Cada candidato pode inscrever-se com até dois poemas de sua autoria com texto em língua portuguesa.
O tema é livre, assim como o gênero lírico escolhido.
Serão 250 poemas classificados. A classificação dos poemas resultará no livro Poesia Livre 2023, Antologia Poética.
O certame está entre as mais destacadas seleções literárias da língua portuguesa.
A licença poética em pleno exercício através do ineditismo da nova poesia em sua forma e conteúdo.
A poesia contemporânea egressa do cotidiano, merecedora das condições de permanência entre o que há de melhor no patrimônio literário brasileiro.
A seleção literária é uma importante iniciativa de produção e distribuição cultural alcançando o grande público, escolas e faculdades.
Inscrições gratuitas.
De 05 de dezembro de 2022 a 05 de abril de 2023, pelo site, www.poesialivre.com.br
Para o esclarecimento de dúvidas, escreva para o endereço da Vivara Editora Nacional, atendimentotelefone@
Realização: Vivara Editora Nacional
Apoio cultural: Revista Universidade
O IV Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre, agora com caráter competitivo, promoverá três dias de programação gratuita e aberta ao público nos dias 09, 10 e 11 de dezembro. Mantendo o curta-metragem como cerne da proposta curatorial, e contemplando produções audiovisuais de todo o país, o Festival Curta na Serra irá premiar filmes nas categorias curta-metragem nacional, curta-metragem pernambucano e videoclipe. As inscrições podem ser realizadas de 05 de outubro até 05 de novembro de 2022, por meio do regulamento e do formulário disponível no site www.curtanaserra.com.br/inscricao.
De acordo com o cineasta Marlom Meirelles, idealizador e produtor executivo do festival, o Curta na Serra inova ao transformar a Serra Negra em uma sala de cinema ao ar livre, com a proposta de ampliar as experiências culturais fora da capital pernambucana. “A quarta edição do Curta na Serra continua a preencher uma lacuna no campo da difusão na região do Agreste e inova ao proporcionar uma rica experiência de caráter multicultural (cinema, música, gastronomia, artes plásticas e artesanato), tudo isso em conexão com a natureza”, afirma Marlom.
A curadoria desta edição será realizada pelo crítico da Abracine Vítor Búrigo, que terá como objetivo expandir os olhares para a produção cinematográfica nacional em um recorte que estabeleça o diálogo com o público da região. Serão selecionados filmes de até 20 minutos de duração e indicação livre, contemplando diversos formatos: animação, documentário, ficção, experimental e videoclipe.
Mais informações e inscrições, clique na imagem acima.
Ao mesmo tempo que é um orgulho falar de ZAINAB, uma heroína desconhecida, é terrível percebermos o quanto é perigoso viver nesse mundo.
Vamos aos fatos:
Em 2012 no Quênia, a experiente parteira Zainab teve que realizar um parto difícil, mas corriqueiro em sua história. O cordão umbilical estava enrolado na cabeça da criança e tudo teria de ser feito com cautela mas ao mesmo tempo de forma rápida e criativa. Então ela teve uma ideia: usar uma colher de madeira para desenrolá-lo. Deu certo!
No entanto, ao cortar o cordão umbilical, percebeu que a criança tinha os dois órgãos: masculino e feminino. Hoje chamamos de intersexual.
Ao ver o bebê, a mãe ficou inconsolável. E o pai então, ordenou que Zainab matasse a criança. A parteira argumentou. Disse que a criança era uma criatura de Deus e que não poderia ser morta. Mas ele queria que a matasse.
Foi então que surgiu a ideia: Ela pediu para deixarem o bebê ali, que assim que eles saíssem, ela o mataria.
Então, Zainab resolveu criar a criança como se fosse filha dela. E não foi fácil, porque o pai procurou Zainab várias vezes para garantir que ela tinha matado o bebê. E ela sempre o escondia, confirmando que havia feito o "serviço".
Só que em 2013 eles souberam que o bebê estava vivo e foram tomar satisfações. Acabaram aceitando a condição, desde que Zainab nunca dissesse quem eram os pais. Ela, evidententemente, concordou.
Mas viver com uma criança intersexual em várias comunidades do Quênia é perigoso. Porque muitos acreditam que é mau presságio. Que atinge toda a família e até quem mora próximo, com maldições.
Zainab sabia que estava comprando briga com crenças muito fortes no país. Qualquer problema, seria perseguida, julgada e condenada por todo mal que ocorresse em sua comunidade.
Mas o desafio iria aumentar: Em 2014, a parteira ajudou mais um segundo bebê intersexual a nascer.
Dessa vez a mãe foi sozinha ter a criança. E quando viu, simplesmente fugiu.
Outra vez, Zainab levou o bebê para casa e o criou. Então veio outro desafio: o marido, que era pescador. Ele não gostou sa ideia.
Quando a pescaria era ruim, ele colocava a culpa nas crianças. Dizia que era praga.
Até que um dia ele sugeriu que sua esposa entregasse as crianças para que ele pudesse afogá-las no lago. Ela negou veementemente. Aí começaram as brigas constantes. Ele foi ficando cada vez mais violento. Zainab, então, preocupada com o rumo que tudo tava tomando, decidiu separar-se do marido e levar as crianças. Ela fugiu para não acontecer o pior. Apesar da vida financeiramente confortável que tinha com seu marido, e já ter filhos e netos, ela sabia que a vida das crianças estava sob ameaça.
Atualmente, os filhos adotivos de Zainab estão saudáveis e felizes.
Ela teve de reconstruir sua vida. E conseguiu. Apesar de ainda fazer partos quando necessário, Zainab vive do comércio de roupas e sandálias.
Assim ela falou:
"Nós nos alimentamos bem e consigo ver que elas são crianças normais. Nós conversamos, a mais velha ajuda com as coisas de casa e meu filho as trata como irmãos. Eles são minha família e é um milagre de Deus."
E conclui:
"Eu sou mãe delas. Elas são seres humanos e eu tenho que cuidar das criaturas de Deus".
Zainab é uma iluminada no meio de tantas atrocidades que possivelmente ainda ocorrem nos vilarejos mais remotos de algumas comunidades do Quênia, onde os partos com parteiras ainda é muito comum, e as crenças sobre as tais maldições ainda são muito fortes.
Conta-se que quando o bebê intersexual nasce fora dos hospitais, ainda é grande (embora mais escondido) o número de casos de assassinatos dessas crianças.
Ainda dentro do que se fala sobre o assunto, as parteiras diziam que elas (as crianças) haviam "quebrado a batata doce". Referência dada ao uso de uma batata doce dura para quebrar e danificar o cérebro frágil e delicado desses bebês.
Então elas já diziam aos pais que as crianças haviam nascido mortas.
Profissionais da saúde vivem em intensa campanha de conscientização para combaterem o infanticídio.
As vitórias vêm sendo colhidas. Mas não é fácil enfrentar e quebrar o tabu religioso de uma sociedade seja ele qual for.
Por isso, Zainab é uma grande guerreira! Heroína anônima que derrubou muros e correu riscos em defesa da vida de duas pessoas que tiveram a chance de viver por causa da sua bela decisão.
A luta segue! E a vida também!
André Agostinho
*Imagem Ilustrativa