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A Revolução Pernambucana

domingo, 13 de abril de 2014

SER IGUAL NÃO É SER SERVIL























Estive lendo alguns comentários sobre a reflexão que leva a música “olhos coloridos” (a popular sarará crioulo). Um cidadão, que pelas palavras parecia estar exaltado, fez pesadas críticas à frases que faziam referências à autoestima do negro e da negra, dizendo que todos nós somos iguais.

Concordo... Todos somos iguais. E é exatamente isso que estamos tentando dizer desde anos atrás... Décadas atrás... Séculos atrás. Quando pessoas como o cidadão exaltado, ficavam caladas, aceitando, se acomodando e muitas vezes colaborando, quando a época era de subserviência imposta.

Hoje fica fácil me chamar de radical. Quem faz, esquece. Quem ignora, esquece. Quem omite, esquece. QUEM SOFRE NA PELE, LUTA!

Porque somos todos iguais. Mas é muito importante dizer aos meus, que é preciso valorizar as raízes para que possamos ser iguais e não aceitarmos o chicote em seus diversos sentidos.

E quando me refiro “aos meus”, falo de todos que ficavam (e ficam) acuados, enquanto o sistema se omite ou se torna conivente. Ou enquanto pessoas como o cidadão exaltado lavavam (ou lavam) as mãos.

Fica fácil me apontar o dedo.

Ser igual não é ser servil.

(André Agostinho)

http://www.youtube.com/watch?v=H42Jpev8Xhs

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