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A Revolução Pernambucana

domingo, 11 de setembro de 2011

MOMENTO DE DESABAFO SOBRE TERRORISMO



















“A paz deixou de ser apenas um estado de espírito e transformou-se em um ponto raro, no complexo ciclo de sentimentos da vida. Referem-se ao 11 de setembro, como o dia do pior atentado terrorista da história. Mas eu não falo necessariamente ou essencialmente deste fato. As pessoas não podem apagar da história, todos os outros terrorismos. Não podemos esquecer a dor dos mais de cem mil mortos em Hiroshima e Nagasaki. A dor de milhões de judeus mortos na segunda guerra mundial, vítimas do holocausto. Não podemos esquecer dos povos mutilados de Angola, vítimas da guerra civil. Não podemos esquecer dos miseráveis da Somália... Dos já esquecidos Etíopes. Não podemos fechar os olhos para o povo iraquiano, o povo palestino, o povo afegão... Eles não são os vilões da história. O mundo acha que seu maior ditador está em Cuba, e aplaude os ditadores por excelência, que mataram e matam direta ou indiretamente, milhões de inocentes, fabricando suas armas, financiando guerras, impondo seus embargos. Não podemos esquecer dos negros vítimas da klu klux klan. Não podemos esquecer do Haiti. E, por fim, não podemos fechar os olhos para os descasos políticos do nosso país. Os retirantes sertanejos. Os flagelados dos litorais. As chacinas, os assaltos, as balas perdidas... Não podemos esquecer quantos morreram no período da ditadura militar, lutando pela liberdade de uma futura geração. Geração essa, que somos nós.

Este texto alerta as pessoas para as gigantescas cicatrizes ao longo da história do mundo. Estas tragédias não poderão nunca, serem resumidas às torres gêmeas.”

(André Agostinho)

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