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A Revolução Pernambucana

terça-feira, 23 de agosto de 2011

SÉRIE ENTREVISTAS - BANDA A TROÇA

ENTREVISTA COM UEL BORGES, DA BANDA A TROÇA












1  - O nome é sugestivo. Como chegaram a ele?

- Ah, foi na Feira da música. Estávamos com outros nomes na cabeça, pensamos em colocar Uel Borges e A Troça, mas fui barrado na proposta, rsrsrsrsr. Aí, então, decidimos que seria A Troça. No começo ficamos preocupados com o que as pessoas iriam achar e nos surpreendemos com a resposta positiva.


2 - Pernambuco tem um acervo musical belíssimo. São muitas químicas. O contra-ponto disso é a histórica segregação com  música pernambucana pela própria mídia. Passam os anos e pouco se muda. Qual a alternativa para as bandas divulgarem seus trabalhos?

- Puxa, temos visto um momento muito produtivo na cena pernambucana e com a exposição de bandas como Cordel, Nação Zumbi e Mombojó. Pensamos que algum dia teremos nossa oportunidade. A alternativa que encontramos é através da internet, pois com ela podemos alcançar muitos lugares.

3 - O que mais incomoda? A inevitável dependência do poder público através dos festivais, ou a indiferença da maioria dos programas de rádio?

- O caminho é árduo e quando se trata de música parece que estamos lidando com algo mais forte, pois não é só a identificação das pessoas com o que tocamos, mas sim a cultura de ouvir algo que represente as pessoas. Existe uma falta de interesse em promover uma cultura de aceitação do que somos. Os nossos governantes poderiam incentivar os veículos de comunicação à participarem efetivamente dessa mudança.


4 - Se A Troça resolvesse fazer releituras de um artista pernmbucano, qual seria o escolhido? E porque?

- Penso que haveria uma dificuldade enorme devido o número incrível de artistas que temos. De Luiz Gonzaga, nosso ícone, a Chico Science. Poderíamos tocar muitos outros, mas acho que ficaríamos com Luiz, pois além de sua história, que é muto forte, há canções que talvez não foram tão exploradas e isso nos daria um desafio maravilhoso de podermos ousar entoar essas canções.



Um comentário:

Saga Nordestina disse...

Valeu André Agostinho e o programa Cultura Viva por tudo. Amanhã estaremosai fazendo a festa,kkk