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A Revolução Pernambucana

sábado, 18 de junho de 2011

Série HISTÓRIA DETALHADA - ANTÔNIO CONSELHEIRO E A SAGA DE CANUDOS
























Quem foi Antônio Conselheiro

Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido mais tarde como Antônio Conselheiro, nasceu por volta de 1828, em Quixeramobim, província do Ceará. Apesar de seus pais serem pobres, a família Maciel era muito grande e disputava com os Araújo, o poder político a posses de terra na região. Sua leitura favorita eram as aventuras dos cavalheiros medievais e a bíblia, o que explica seu comportamento religioso e libertário ao mesmo tempo. O ídolo de Conselheiro era o padre José Antônio Pereira de Ibiapina, famoso por se colocar ao lado dos necessitados. Entre decepção amorosa, acusações de homicídio e loucura e processos por não pagar dívidas, Conselheiro foi solidificando sua imagem. Perambulando pelo sertão, foi conquistando o povo com seus discursos e ganhando seguidores fervorosos. Os temas das pregações de Conselheiro eram sempre ligados à vida cotidiana dos sertanejos. Falava sobre moralidade, dívidas, governo e salvação eterna. A popularidade de Conselheiro começava a incomodar as autoridades e a igreja. O primeiro incidente que marcou o confronto entre Antônio Conselheiro e os poderosos ocorreu numa localidade chamada Bom Conselho. Os impostos abusivos cobrados à população estavam fixados em editais nas paredes e nos muros.  Conselheiro reuniu o povo, mandou arrancar os editais, queimou-os e aconselhou que ninguém pagasse os tributos. Em 1893, as autoridades baianas enviaram uma tropa de 35 soldados para prender conselheiro e assim evitarem que outras manifestações contra os impostos acontecessem. O encontro entre policiais e seguidores de conselheiro se deu em Masseté, entre as localidades de tucano e Cumbe, mas a resistência foi tão grande que os soldados fugiram.


A fundação de canudos
A idéia era fundar uma comunidade onde todos tinham direitos e deveres iguais. Com o tempo, Canudos passou a ser, depois de salvador, a localidade mais populosa da Bahia. Chegou a ter mais de 25 mil habitantes. Para os que lá moravam, a vida era melhor do que a que levavam anteriormente. Ali todos comiam, a terra era de todos, ninguém pagava impostos, não havia bêbados porque o álcool era proibido, nem mendigos, nem vagabundos, não haviam fechaduras nas casas e as mulheres eram consideradas pois não haviam prostíbulos.
É claro que as autoridades não iriam deixar que aquilo continuasse. Mas a tentativa de derrubar canudos não foi fácil. Em 3 tentativas os soldados foram humilhados pelo povo de Canudos. Mas na 4ª expedição militar, Canudos caiu. Foi um massacre. Mulheres, velhos e crianças foram degolados num ritual macabro e hediondo. Era 5 de outubro de 1897.
Antônio Conselheiro já havia falecido quando Canudos caiu. Foi no dia 22 de setembro. Mesmo assim, os soldados desenterraram seu corpo e o usaram como troféu.
















Curiosidades

Segundo a tradição, o morro da favela em Canudos assim era chamado devido à planta que lá vicejava chamar-se faveleira. Os soldados que voltaram de Canudos construíram barracos no morro da providência, no centro da cidade, pois não receberam as terras prometidas pelo governo. Nascia assim a primeira favela brasileira.


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Um comentário:

FELIPE ACS disse...

cara muito bom esse seu blog a cultura nordestina é muito rica barabêns esse é meu blog visão de um acs dá uma olhada lá http://visaodeumacs.blogspot.com/